A adolescência é uma fase em que há o desprendimento da infância e a entrada progressiva no mundo e no papel adulto, é nesse contexto conturbado que os jovens precisam assumir uma postura diante da sociedade, tendo que optar por uma carreira profissional a ser seguida। No início da adolescência, o jovem sente-se descompromissado com o seu projeto de vida, vivendo muitas vezes, a ilusão, a fantasia e o sonho; mas ao passo em que vai conquistando sua própria identidade e compreendendo suas próprias singularidades, tem a necessidade de definir-se, conhecer-se e de escolher sua profissão com base na sua realidade pessoal e sociocultural.
O jovem se vê diante de uma multiplicidade de profissões, áreas de estudo, cursos, chegando a ficar, muitas vezes, confuso diante de tal complexidade. Inicialmente, ele se guiará a partir do mapa representacional construído por si próprio com base na sua posição sociocultural e financeira. Na maioria dos casos, quando os jovens são chamados a refletir sobre as dificuldades e possibilidades do mercado de trabalho e de escolher uma profissão, usam meios não muito seguros, recorrendo a mitos e ideologias que sem duvida, os tranqüilizam e diminuem suas ansiedades, mas não são verdadeiras saídas.
Levando em consideração que na adolescência os jovens passam por um período conturbado em relação a aspectos maturacionais e de ordem psicológica, em que duvidas emergem provocando confusões e conflitos, o trabalho proposto pela Orientação Vocacional visa ajudar o jovem a se conhecer melhor, dando, conseqüentemente, subsídios para que ele faça a escolha mais adequada.
O processo de Orientação Vocacional surge, como um meio facilitador, que além de auxiliar os jovens a escolher e se prepara para entrar em uma ocupação, propicia o desenvolvimento do autoconhecimento, aplicando essa compreensão às ocupações.
Entrevista com um aluno do ensino médio.
Futuro. Quem pode imaginar o que se passará nele? Aos 17, 18 anos então, é que se imagina milhões de possibilidades de futuro pessoal. É aí que está uma das grandes dúvidas da grande maioria dos jovens (e talvez a questão mais difícil do vestibular): “Que curso fazer?”. Esta é uma escolha decisiva, que vai determinar o que você fará nos próximos anos de sua vida e mais, irá dizer qual a sua função no mundo.
Momento crítico, estresse de todos os lados, pressão absoluta. É muita coisa para alguém tão jovem. É por isso que o número de abandonos e transferências de cursos em universidades no Brasil continua crescendo. Cada vez mais jovens e imaturos, os estudantes ingressam em cursos que não conhecem direito, desistem e ficam “pulando de galho em galho” até descobrirem o que querem realmente. O processo acaba acontecendo na ordem inversa da natural, onde primeiro eles “praticam” o curso para depois conhecê-lo e saber se é isso ou não o que querem .
Qual é o seu nome?
Data de nascimento:
Nome da mãe: Nome do pai:
Quantos anos você tem? 16 anos
Em que ano você está? 3º ano
Onde você estuda?
Nacionalidade:
1) O que mais gosta de fazer?
Sair com os amigos e navegar na rede.
2) Como você imagina sua vida daqui a dez anos?
Vejo-me como uma profissional realizada, fazendo as coisas que gosto.
3) Quais os profissionais que você mais admira?
São aqueles que se sentem felizes e plenamente satisfeitos com seu trabalho.
4) Onde suas férias ideais seria?
Minhas férias ideais seria viajar para praia ou o campo com os amigos do colégio.
5) Quando é apresentada a alguém, geralmente fala sobre:
As histórias engraçadas da minha infância, minha família e amigos comuns.
6) Quando os outros se referem a você, gosta de ser lembrada por:
Coisas que conquisto.
7) Aproveita as suas horas de lazer para:
Ficar ligada nas notícias atuais.
8) Quando conhece alguém do sexo oposto, procura saber:
Quem são seus amigos e os lugares que frequenta.
9) Nas suas relações pessoais procura estar sempre cercada por:
Pessoas próximas, em quem confio.
10) Quando se refere à sua família, geralmente fala sobre:
O sucesso que alcançaram e o prestígio que eles têm.
11) O que mais te atrai no jeito do seu namorado é:
A forma de agir dele, sempre preocupado com os outros.
12) Quando vai dar um presente para um amigo procura:
Escolho um objeto que o faça se sentir especial e diferente dos demais.
13) O paraíso para você é um lugar onde possa:
Aproveitar todas as coisas boas da vida.
14) O professor que mais lhe influenciou até hoje foi o que:
Ajudou-me a melhorar minhas relações interpessoais.
15) Se você fosse trabalhar nas férias, escolheria uma atividade que:
O jovem se vê diante de uma multiplicidade de profissões, áreas de estudo, cursos, chegando a ficar, muitas vezes, confuso diante de tal complexidade. Inicialmente, ele se guiará a partir do mapa representacional construído por si próprio com base na sua posição sociocultural e financeira. Na maioria dos casos, quando os jovens são chamados a refletir sobre as dificuldades e possibilidades do mercado de trabalho e de escolher uma profissão, usam meios não muito seguros, recorrendo a mitos e ideologias que sem duvida, os tranqüilizam e diminuem suas ansiedades, mas não são verdadeiras saídas.
Levando em consideração que na adolescência os jovens passam por um período conturbado em relação a aspectos maturacionais e de ordem psicológica, em que duvidas emergem provocando confusões e conflitos, o trabalho proposto pela Orientação Vocacional visa ajudar o jovem a se conhecer melhor, dando, conseqüentemente, subsídios para que ele faça a escolha mais adequada.
O processo de Orientação Vocacional surge, como um meio facilitador, que além de auxiliar os jovens a escolher e se prepara para entrar em uma ocupação, propicia o desenvolvimento do autoconhecimento, aplicando essa compreensão às ocupações.
Entrevista com um aluno do ensino médio.
Futuro. Quem pode imaginar o que se passará nele? Aos 17, 18 anos então, é que se imagina milhões de possibilidades de futuro pessoal. É aí que está uma das grandes dúvidas da grande maioria dos jovens (e talvez a questão mais difícil do vestibular): “Que curso fazer?”. Esta é uma escolha decisiva, que vai determinar o que você fará nos próximos anos de sua vida e mais, irá dizer qual a sua função no mundo.
Momento crítico, estresse de todos os lados, pressão absoluta. É muita coisa para alguém tão jovem. É por isso que o número de abandonos e transferências de cursos em universidades no Brasil continua crescendo. Cada vez mais jovens e imaturos, os estudantes ingressam em cursos que não conhecem direito, desistem e ficam “pulando de galho em galho” até descobrirem o que querem realmente. O processo acaba acontecendo na ordem inversa da natural, onde primeiro eles “praticam” o curso para depois conhecê-lo e saber se é isso ou não o que querem .
Qual é o seu nome?
Data de nascimento:
Nome da mãe: Nome do pai:
Quantos anos você tem? 16 anos
Em que ano você está? 3º ano
Onde você estuda?
Nacionalidade:
1) O que mais gosta de fazer?
Sair com os amigos e navegar na rede.
2) Como você imagina sua vida daqui a dez anos?
Vejo-me como uma profissional realizada, fazendo as coisas que gosto.
3) Quais os profissionais que você mais admira?
São aqueles que se sentem felizes e plenamente satisfeitos com seu trabalho.
4) Onde suas férias ideais seria?
Minhas férias ideais seria viajar para praia ou o campo com os amigos do colégio.
5) Quando é apresentada a alguém, geralmente fala sobre:
As histórias engraçadas da minha infância, minha família e amigos comuns.
6) Quando os outros se referem a você, gosta de ser lembrada por:
Coisas que conquisto.
7) Aproveita as suas horas de lazer para:
Ficar ligada nas notícias atuais.
8) Quando conhece alguém do sexo oposto, procura saber:
Quem são seus amigos e os lugares que frequenta.
9) Nas suas relações pessoais procura estar sempre cercada por:
Pessoas próximas, em quem confio.
10) Quando se refere à sua família, geralmente fala sobre:
O sucesso que alcançaram e o prestígio que eles têm.
11) O que mais te atrai no jeito do seu namorado é:
A forma de agir dele, sempre preocupado com os outros.
12) Quando vai dar um presente para um amigo procura:
Escolho um objeto que o faça se sentir especial e diferente dos demais.
13) O paraíso para você é um lugar onde possa:
Aproveitar todas as coisas boas da vida.
14) O professor que mais lhe influenciou até hoje foi o que:
Ajudou-me a melhorar minhas relações interpessoais.
15) Se você fosse trabalhar nas férias, escolheria uma atividade que:
Pudesse ser feita em equipe.
16) O grande sonho da sua vida é:
16) O grande sonho da sua vida é:
Ser reconhecida como a melhor naquilo que faço.
17) A pior coisa para você é:
17) A pior coisa para você é:
Fazer coisas que vão contra meus valores।
18) Gosta principalmente de esportes que:
Permitem que eu me descontraia e aproveite com os amigos.
19) Revistas e livros são antes de mais nada:
19) Revistas e livros são antes de mais nada:
Fontes de informações que podem me ajudar a alcançar meus objetivos.
20) Seus amigos sempre lhe procuram quando:
Querem contar-me algo que aconteceu com eles.
Após a entrevista li este pequeno texto para a entrevistada.
Se o problema é a decisão, faça o seguinte exercício: identifique as disciplinas que você mais gosta na escola, perceba se gosta de trabalhar em grupo ou sozinho, em espaços calmos ou badalados. Pensar no futuro local e condições e trabalho ajuda a afunilar o leque de possibilidades que você cogita. Lembre-se, preferências mudam com o tempo. Pode ser que você sempre tenha desejado uma profissão, mas em algum momento tenha chegado a pensar em outra. Talvez a afinidade com a carreira dos sonhos fale mais alto, mas, se isso não acontecer, tenha coragem de arriscar, considere o momento do setor escolhido e faça estágio se for possível; a experiência traz conhecimento do mercado e vivência profissional. A convivência com um profissional da área almejada também é uma boa chance para se decidir. O dia-a-dia da carreira, os aspectos positivos e negativos só podem ser falados com propriedade por quem já trabalha no setor. Outra indecisão pode vir da semelhança de cursos da mesma área, como Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas. A saída pode estar na leitura dos currículos dos cursos, na visita às universidades que oferecem as graduações e, principalmente, em uma boa conversa com profissionais graduados.
Conclusão
A aluna entrevistada demonstra uma busca de afeto. Faz suas escolhas baseada principalmente nas suas relações interpessoais e familiares. Fazendo com que seja valorizada pela sua família e seja aceita e respeitada pelos amigos é essencial pelo o seu bem-estar. Ao optar por uma profissão, ela deve verificar se ela está de acordo com os valores da sua família e amigos.
Nem todos têm facilidade para uma escolha imediata। Para decidir a melhor profissão a ser seguida é preciso, antes de tudo, se conhecer melhor. O autoconhecimento nos possibilita balizar nossas vontades, podemos ter várias carreiras em mente, mas o caminho certo, aquele que trará felicidade e sucesso profissional, só vem quando nos conhecemos. É preciso fazer previsões. Será que daqui a três ou trinta anos estarei feliz lidando com os assuntos próprios da profissão que tanto me empolgam hoje? A carreira, é claro, tem de proporcionar diversão. Um profissional que trabalha de bem com a vida rende mais e se sente realizado. Em contrapartida, aqueles que embarcam em uma carreira somente pela possibilidade de ascensão social podem acabar frustrados e sem dinheiro por não se destacar no mercado de trabalho. O ganha-pão tem de unir habilidade e sustentabilidade. De nada adianta sonhar com algo que não é possível ser transformado em atividade profissional. O amadurecimento é o principal aliado na hora de definir a carreira. É claro que os outros, principalmente a família, vão dar um palpite aqui, outro ali. Porém, o que faz a diferença é a sua capacidade de captar as sugestões construtivas e descartar as especulações. Você pode ouvir: “o mercado para essa profissão está saturado”, “não se ganha bem”, “é difícil conseguir emprego”. Não dê ouvidos! Se você fez uma opção madura e calculada, vá em frente. Ninguém é dono da verdade. A opinião de outra pessoa sobre a profissão que você deseja seguir pode ser, sim, diferente da sua. Afinal, o grande número de carreiras existe para agradar a gregos e troianos.
20) Seus amigos sempre lhe procuram quando:
Querem contar-me algo que aconteceu com eles.
Após a entrevista li este pequeno texto para a entrevistada.
Se o problema é a decisão, faça o seguinte exercício: identifique as disciplinas que você mais gosta na escola, perceba se gosta de trabalhar em grupo ou sozinho, em espaços calmos ou badalados. Pensar no futuro local e condições e trabalho ajuda a afunilar o leque de possibilidades que você cogita. Lembre-se, preferências mudam com o tempo. Pode ser que você sempre tenha desejado uma profissão, mas em algum momento tenha chegado a pensar em outra. Talvez a afinidade com a carreira dos sonhos fale mais alto, mas, se isso não acontecer, tenha coragem de arriscar, considere o momento do setor escolhido e faça estágio se for possível; a experiência traz conhecimento do mercado e vivência profissional. A convivência com um profissional da área almejada também é uma boa chance para se decidir. O dia-a-dia da carreira, os aspectos positivos e negativos só podem ser falados com propriedade por quem já trabalha no setor. Outra indecisão pode vir da semelhança de cursos da mesma área, como Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas. A saída pode estar na leitura dos currículos dos cursos, na visita às universidades que oferecem as graduações e, principalmente, em uma boa conversa com profissionais graduados.
Conclusão
A aluna entrevistada demonstra uma busca de afeto. Faz suas escolhas baseada principalmente nas suas relações interpessoais e familiares. Fazendo com que seja valorizada pela sua família e seja aceita e respeitada pelos amigos é essencial pelo o seu bem-estar. Ao optar por uma profissão, ela deve verificar se ela está de acordo com os valores da sua família e amigos.
Nem todos têm facilidade para uma escolha imediata। Para decidir a melhor profissão a ser seguida é preciso, antes de tudo, se conhecer melhor. O autoconhecimento nos possibilita balizar nossas vontades, podemos ter várias carreiras em mente, mas o caminho certo, aquele que trará felicidade e sucesso profissional, só vem quando nos conhecemos. É preciso fazer previsões. Será que daqui a três ou trinta anos estarei feliz lidando com os assuntos próprios da profissão que tanto me empolgam hoje? A carreira, é claro, tem de proporcionar diversão. Um profissional que trabalha de bem com a vida rende mais e se sente realizado. Em contrapartida, aqueles que embarcam em uma carreira somente pela possibilidade de ascensão social podem acabar frustrados e sem dinheiro por não se destacar no mercado de trabalho. O ganha-pão tem de unir habilidade e sustentabilidade. De nada adianta sonhar com algo que não é possível ser transformado em atividade profissional. O amadurecimento é o principal aliado na hora de definir a carreira. É claro que os outros, principalmente a família, vão dar um palpite aqui, outro ali. Porém, o que faz a diferença é a sua capacidade de captar as sugestões construtivas e descartar as especulações. Você pode ouvir: “o mercado para essa profissão está saturado”, “não se ganha bem”, “é difícil conseguir emprego”. Não dê ouvidos! Se você fez uma opção madura e calculada, vá em frente. Ninguém é dono da verdade. A opinião de outra pessoa sobre a profissão que você deseja seguir pode ser, sim, diferente da sua. Afinal, o grande número de carreiras existe para agradar a gregos e troianos.
Meus Parabéns....
ResponderExcluirSeu trabalho ficou maravilhoso e serviu pra despertar em nós professores que temos que respeitar os desejos e as idealizações de nossos jovens. E acima de tudo, saber ouví-los.
Lindo....
Ailton Adriano