27 fevereiro 2020


"No encontro, maravilha-me o fato de ter achado alguém que, com pinceladas sucessivas, e cada vez bem-sucedidas, sem falhas, conclui o quadro da minha fantasia; sou como um jogador cuja sorte não se desmente e faz com que ele ponha a mão na pequena peça que vem, já na primeira tentativa, completar o quebra-cabeça de seu desejo. É uma descoberta progressiva (e como que uma verificação) de afinidades, cumplicidades e intimidades que poderei manter eternamente (no meu modo de ver) com um outro, em via de tornar-se, assim, 'meu outro': estou inteiramente voltado para essa descoberta (e com ela estremeço), a ponto de toda curiosidade  intensa, por um ser que encontramos, ser em suma considerada como amor (...)"


Roland Barthes - Fragmentos de um discurso amoroso


“A Educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele, e, com tal gesto, salvá-lo da ruína que seria inevitável não fosse a renovação e a vinda dos novos e dos jovens. A educação é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para não expulsá-las de nosso mundo e abandoná-las aos seus próprios recursos e tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para nós, preparando-as em vez disso com antecedência para a tarefa de renovar o mundo comum.”

Modelo de Oficio para o Conselho Tutelar


ESCOLA MUNICIPAL “________________________”

Lei Municipal nº 22 de 28/10/40, com autorização de funcionamento portaria nº 002/80 de 28/11/80 e Pré-Escolar nº 139 de 20/05/1998.
Escola funciona em 01 turno com os Níveis: Educação Infantil – Pré-Escola (1º e 2º Período) e Ensino Fundamental – Anos Iniciais.

Ofício 06/2018

                                                               Abre Campo, 27 de junho de 2018.

Prezados Conselheiros Tutelares,

            Venho pelo presente informar que o aluno _____________, nascido no dia 04 de abril de 2013, residente no Córrego da _________, foi matriculado no dia 01/02/18 na Escola Municipal “_______________”, situada na Comunidade das _______________no município de Abre Campo/ MG frequentou poucos dias de aula  










Solicitamos o apoio do Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente de Abre Campo (CTDCAAC), pois está criança já completou cinco anos de idade e esta fora do contexto escolar.
 
                     Sem mais apresentamos nosso apreço e consideração.

_________________________________
Elenice Maria Chaves Santana Gomes


V.S.ª Claudiana das Dores Miranda Abreu
Presidente do CTDCAAC
ABRE CAMPO - MINAS GERAIS

03 julho 2018

CARTA DE APOIO DOS PAIS NOS ESTUDOS DE SEUS FILHOS


CARTA DE APOIO DOS PAIS NOS ESTUDOS DE SEUS FILHOS
Missão da Rede:

Visão da Rede: .  

Senhores Pais

Os propósitos descritos a seguir nortearão a parceria das escolas públicas municipais com os senhores. Eles foram escritos com a ajuda de pais que conseguiram realizá-los com seus filhos. Contamos com a colaboração dos senhores no cumprimento de tais propósitos e estamos à disposição para ajudá-los naqueles itens que não conseguir resultados positivos com seu filho.
PARCERIA ENTRE PAIS, ESCOLA E FILHOS: PROPÓSITOS A CUMPRIR
    Em casa, os pais em conjunto com seu (sua) filho (a):
1.1.            Arrume um lugar tranquilo dentro de casa onde seu filho possa estudar sem ser incomodado: mesa, cadeira e distante da televisão.
1.2.            Combine com seu/sua filho (a) um horário diário para ele fazer suas tarefas e estudar as matérias, de preferência, em horário que um dos pais estiver em casa para acompanhar.
1.3.            Na hora de fazer a tarefa, se seu/sua filho (a) disser que não entendeu o que é para fazer, peça a ele para ler o enunciado da questão em voz alta uma ou mais vezes, e peça a ele para explicar o que entendeu que é para fazer.
1.4.            Se seu filho não souber mesmo fazer a tarefa, mesmo que você saiba a resposta certa, não ensine a resposta, pois não é obrigação dos pais agirem como professores de seus filhos. Ao invés disso, escreva no próprio caderno do(a) filho(a), um bilhete para o professor pedindo para ajudar seu filho em sala.    
1.5.            Peça seu/sua filho (a) para ler em voz alta para você ouvir, pelo menos 3 vezes na semana.
1.6.            Leia para seu/sua filho (a); ou peça seu filho para lhe ensinar alguma coisa da escola que você sempre quis ou tem condição de aprender.  
1.7.            Combine com seu/sua filho (a): o dia que ele faltar a aula, no final de semana, deve pegar caderno e livro de um colega e estudar a matéria que o professor trabalhou naquele dia.
1.8.            Pergunte a seu filho, todos os dias: como foram as aulas do dia? que assuntos ele estudou? como tem sido a convivência com os colegas?
1.9.            Olhe no caderno de seu filho as atividades escritas feitas nas aulas do dia, as tarefas que tem que fazer para o dia seguinte, etc. Olhe os cadernos das disciplinas que ele(a) gosta mais e gosta menos e as que ele(a) tem mais dificuldade e menos dificuldade, pelo menos, 2 ou 3 vezes por semana. Seu filho sentirá sua presença e sentirá que você se importa com os resultados dos estudos dele.    
1.10.        Arrume um lugar mais exposto na casa para vocês colocarem os livros e revistas que tem em casa: coloque-os em uma prateleira, estante ou numa cestinha de bambu ou coisa parecida. 
1.11.        Reserve um tempo livre e converse com seu/sua filho(a) sobre os assuntos destes livros e revistas, sobre programas de TV, as formas de diversão e os brinquedos e brincadeiras que ele mais gosta, etc.   
1.12.        Converse com seu/sua filho(a) sobre as regras de convivência da escola e da sala de aula.
1.13.        Converse com outros pais de alunos da sala de seu/sua filho(a): troque ideias e avalie a qualidade da aprendizagem de seus filhos e as ajudas dos professores e da escola a eles. 
1.14.        Nunca pergunte a seu filho se ele quer fazer as atividades que ele tem obrigação de fazer. Em vez de perguntar: “você quer almoçar?” você diz: “venha almoçar que está na hora”; em vez de dizer: “você quer fazer a tarefa agora?” você diz: “pegue seus materiais que está na hora de fazer a tarefa”.
1.15.        Nunca fale com seu filho palavras de sentido negativos e depreciativos, tais como sonso, lerdo, nervoso, chato, pirracento ou qualquer outro. Elas influenciam para eles se tornarem realmente isso.
1.16.         Se você pedir a seu filho para dar algum recado mentiroso para alguém, você está dando a ele uma aula de como mentir, correndo o risco de passar a vergonha do filho dizer à pessoa, por exemplo: “minha mãe mandou falar que não está”.
1.17.        As palavras de xingamento ou de palavrões que você fizer perto de seu filho são verdadeiras aulas para seu filho aprender a xingar. Então, não xingue.
1.18.        Quando a criança estiver chorando, não a mande parar de chorar, mas pergunte-a porque está chorando, dê um copo com água e ajude-a se acalmar. Depois, converse com ela sobre o motivo, para que aprenda a lidar com as emoções.
1.19.        Quando seu filho fizer alguma coisa errada ou falar algo errado, diga que ele é capaz de fazer melhor ou de conseguir falar certo, encorajando-o a falar ou fazer de novo.  Se você rir dos erros de seus filho ou fizer piada com alguma coisa que ele disse ou fez errado, você contribui para ele sentir-se inseguro e sem confiança em sua própria capacidade.
1.20.        Jamais ameace seu filho que vai abandoná-lo se ele não fizer o que você quer que faça, pois o sentimento de desamparo impede o desenvolvimento saudável e autoconfiante de seu filho.
1.21.        Sempre que os filhos fizerem uma pergunta e você responder sim ou não, complete sua resposta dizendo porque não ou porque sim, desta forma eles vão perceber que sua resposta é para protegê-lo de algum perigo daquilo que ele está lhe pedindo para fazer, pelo cuidado que você tem com ele ou por qualquer outro motivo da vida de vocês que impede você de permitir que ele o faça (se for não) ou de apoiar o que ele lhe pediu para fazer.
1.22.        Quando seu filho acordar dizendo que teve um sonho ruim, acalme-o, leve-o para a cama de volta e faça companhia até ele dormir de novo. No dia seguinte, converse com ele sobre os sonhos, ajudando-o a separar os sonhos da realidade.
Os comportamentos dos pais são os maiores exemplos de aprendizagens para seus filhos!        

1-      Na Escola, você, como pai deve:
2.1. Comparecer às reuniões de pais feitas coletivamente.
2.2. Comparecer a reuniões individuais com a equipe pedagógica, para conversar sobre a aprendizagem e o comportamento do filho no cumprimento das regras de convivência da escola e da sala de aula.
Observação: castigo não funciona e, ainda, diminui a autoconfiança de seu filho, agravando o desinteresse dele pelos estudos.

Abre Campo, ____de ­­­­­­­­__________________de 2018.


___________________________________                  _______________________________
Diretora da Escola                                                          Secretária Municipal de Educação


04 novembro 2012

PROFESSORES APAIXONADOS

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela ideia fixa de que podem mover o mundo. Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato. Apaixonar-se sai caro!
Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria. Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro. Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração. Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.

Gabriel Perissé
O Guia dos Curiosos - Língua Portuguesa 

Bom Samaritano 
A expressão "bom samaritano" veio de uma passagem da Bíblia, em Lucas 10:25-37, em que um homem, que se diz muito entendido nas leis de Deus, pergunta a Jesus o que é preciso fazer para entrar no Reino dos Céus. Então, Jesus conta uma parábola sobre um homem que seguia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de ladrões. Os bandidos roubaram suas roupas e bateram tanto no coitado que ele quase morreu. Um padre passava pela estrada e, ao ver o homem, desviou do caminho. Um levita, que vinha pelo mesmo lugar, mudou de direção. Até que apareceu um samaritano, que ficou com pena do homem. Ele fez curativos em suas feridas com óleo e vinho. Depois, colocou o pobre em seu burrico, levou-o para uma pousada e lá cuidou dele. Para Jesus, quem ajuda seu vizinho teria passaporte garantido para o céu. Naquela época, os samaritanos não eram vistos com bons olhos pelos judeus, pois formavam um grupo dissidente da comunidade judaica, que incluía rituais pagãos em sua prática religiosa. Na verdade, Jesus queria mostrar que deveríamos considerar todos como nossos "vizinhos" e ajudá-los, deixando as diferenças de lado.

Boi na linha
A primeira estrada de ferro do Brasil foi construída pelo Barão de Mauá e ia de Raiz da Serra à Petrópolis. O projeto não previa a colocação de cercas ao redor dos trilhos, por isso é comum que rebanhos de bois cruzassem ou até deitassem nas linhas. Isso obrigava os ferroviários a pararem a máquina para expulsar os animais do caminho. Por isso surgiu a expressão "tem boi na linha".

Chupim
Essa palavra nomeia àquelas pessoas que costumam se aproveitar das outras. Na verdade, chupim é um pássaro preto. Como não constrói ninho, ele usa de um artifício para que outros animais (geralmente o tico-tico) choquem seus ovos. O bichinho os deposita no ninho do colega alado, que faz todo o serviço sem perceber.

Conto-do-Vigário
Uma imagem de Nossa Senhora dos Passos doada pelos espanhóis à cidade de Ouro Preto (MG) originou uma disputa entre os vigários de duas igrejas, a de Nossa Senhora do Pilar e a de Nossa Senhora da Conceição. Para resolver o impasse, o vigário de Pilar sugeriu que a imagem fosse colocada em cima de um burro no meio do caminho entre as duas igrejas. O rumo que o animal tomasse decidiria com quem ficaria a imagem. Quando foi solto, o burro imediatamente se dirigiu à igreja de Pilar. Mais tarde, soube-se que ele pertencia ao vigário de lá.

Rasgar a seda
A expressão, que significa fazer um elogio exagerado, é originária de uma das comédias do dramaturgo Luís Carlos Martins Pena (1815-1848), o fundador do teatro de costumes no Brasil. Em uma cena, um vendedor de tecidos tenta cortejar uma moça bonita e, como pretexto, oferece alguns cortes de fazenda a ela, "apenas pelo prazer de ser humilde escravo de uma pessoa tão bela". A garota entende o recado e responde: "Não rasgue a seda, que esfiapa-se".

Frango a passarinho
De acordo com José Carlos Machado, gerente do restaurante São Judas Tadeu, em São Bernardo do Campo, que serve o prato desde 1949, o frango é chamado assim porque é cortado em pedaços menores, 22 para ser mais exato. "Os pedaços pequenos acabam por assemelhar o frango a um passarinho, daí o nome", afirma Machado. O frango a alho e óleo, por exemplo, é cortado apenas nas juntas e rende 14 pedaços.

Pagar o mico
De acordo com o dicionário Houaiss, a expressão, que significa "passar por um vexame", é originária do jogo do mico. Cada jogador usa as cartas que retira do monte para formar casais de animais e quem fica com a carta do mico preto, que não tem par, perde a partida. O perdedor tem que sofrer algum tipo de castigo, como passar por uma situação embaraçosa, e "paga o mico".

Chato de galocha
Infelizmente, os chatos continuam a existir, ao contrário do acessório que deu origem a essa expressão. A galocha era um tipo de calçado de borracha colocado por cima dos sapatos para reforçá-los e protegê-los da chuva e da lama. "Por isso, há uma hipótese de que a expressão tenha vindo da habilidade de reforçar o calçado. Ou seja, o ’chato de galocha’ seria um chato resistente e insistente", explica Valter Kehdi, professor de Língua Portuguesa e Filologia da Universidade de São Paulo. De acordo com Kehdi, há ainda a expressão "chato de botas", calçados também resistentes, o que reafirma a idéia do chato "reforçado".

Do arco-da-velha
Coisas do arco-da-velha são coisas inacreditáveis, absurdas. Arco-da-velha é como é chamado o arco-íris em Portugal, e existem muitas lendas sobre suas propriedades mágicas. Uma delas é beber a água de um lugar e devolvê-la em outro - tanto que há quem defenda que "arco-da-velha" venha de arco da bere ("de beber", em italiano).

Presente de grego
A expressão, que significa dádiva ou oferta que traz prejuízo ou aborrecimento a quem a recebe, surgiu em decorrência da Guerra de Tróia. A lendária história é narrada no livro Ilíada, do poeta Homero, que cobre o final de uma disputa de 10 anos (1250 a.C. - 1240 a.C.) entre a Grécia e Tróia cujo principal estopim foi o rapto de Helena, mulher do rei de Esparta Menelau, por Páris, filho do rei troiano Príamo. Para resgatar sua esposa, o monarca pede ajuda a seu irmão Agamenon, rei de Micenas. Ele envia um enorme exército à Ásia Menor, onde montam um cerco ao redor das muralhas da cidade inimiga. O conflito só termina graças a um plano de Ulisses, rei da ilha de Ítaca. Ele ordena que as tropas finjam deixar o local da batalha e deixem à porta dos muros fortificados um imenso cavalo de madeira. Os troianos acreditam se tratar de um presente e, felizes, o colocam para dentro. À noite, os soldados gregos que estavam escondidos no cavalo saem e abrem as portas da fortaleza para a invasão. Tróia é arrasada; seus líderes, mortos; e Helena, levada de volta a seu país.

Vara judicial
A expressão surgiu por causa de uma prática comum na Roma antiga. Na época, os juízes usavam varas para sinalizar que eram homens poderosos e para distinguir os letrados dos leigos. Os primeiros usavam varas brancas e os segundos, vermelha. Esse costume foi trazido para o Brasil pelos colonizadores portugueses. Quando alguém se recusava a atender uma convocação judicial, os juízes ameaçavam os "rebeldes" com seus bastões. Foi por causa disso que apareceu também as expressões "conduzido debaixo de vara" e "corrido à vara", ambas com o significado de "perseguido pela justiça". Vara judicial, por sua vez, ficou consagrada como "área judicial onde o juiz de primeira instância exerce seu poder".

Grilagem
A expressão é usada para indicar o ato de fazer títulos falsos de terra. Ela faz referência ao truque usado para "envelhecer" documentos de propriedade novos. Os papéis eram colocados em uma caixa cheia de grilos. Depois de semanas, saíam cheio de manchas amareladas, corroídos nas bordas e com pequenos buracos graças a ação dos animais.

Homem não chora
Na verdade, a expressão veio de uma regra de sobrevivência dos homens esquimós. É deles a responsabilidade de enfrentar o frio rigoroso. Para encarar as baixas temperaturas, eles tomam alguns cuidados como evitar correr. O suor poderia congelar e, conseqüentemente, lhes causar hipotermia. O mesmo princípio se aplica ao choro. As lágrimas congeladas poderiam obstruir os canais dos olhos e prejudicar permanentemente a visão. Por isso, os esquimós ensinam a seus filhos: "homem não chora".
Capítulo dos insultos e afins
Almofadinha
A expressão consta no dicionário como "homem que se veste com apuro exagerado", "abonecado" e "empetecado", e apareceu em 1919. Os rapazes mais sofisticados de Petrópolis, no Rio de Janeiro, fizeram um concurso beneficente de pintura e bordado de almofadas entre eles mesmos e acabaram conhecidos como "almofadinhas".

Cretino
Em sua obra, Adriano da Gama Cury, um dos maiores gramáticos do Brasil, explica que "cretino" vem de crétin, palavra de um dialeto franco-provençal da região dos Alpes Suíços que quer dizer "cristão". Mas não se trata de nenhuma heresia. Durante a Idade Média, a dieta dos habitantes do local era muito fraca em iodo, o que levou ao aumento dos casos de retardo físico e mental, e também do bócio ? conhecido popularmente como "papada". Ao verem seus vizinhos nessa situação, as pessoas ficavam cheias de pena e diziam "pobre cristãos", ou crétin. Infelizmente, em vez de confortar os coitados, a palavra adquiriu a conotação contrária e começou a ser usada de maneira pejorativa.

Gaveteiro
Em Minas Gerais, a expressão tinha cunho pejorativo. Ela se referia a pessoas avarentas, que tinham o hábito de esconder a comida em gavetas quando chegava uma visita inesperada na hora das refeições.

Mictório
Foi a princesa Isabel quem encomendou a palavra aos mestres lingüistas da Corte Imperial. Segundo o Dicionário Houaiss, a nobre precisava inaugurar um novo mijadouro público, mas achava esse nome muito vulgar. Assim, os estudiosos elaboraram uma nova palavra, juntando o termo mictum ? proveniente do latino mingère (mijar) ?, ao sufixo "ório", a exemplo de "lavatório". 

Veneno
A raiz indo-européia wen significa desejo. É dela que vem a expressão latina venus, que quer dizer desejo sexual e batiza a deusa grega dos amores e da beleza. Venenum, em português veneno, deriva de venus. Literalmente, significa ?elixir de Vênus?. A palavra batizava um afrodisíaco que usado em excesso tinha efeitos fatais.

17 outubro 2012



Os Filhos são como navios
O grande ensinamento educativo é que o filho não pode fazer simplesmente o que tem vontade, mas deve administrar essa vontade.
Quem ama educa. E tem de educar a vontade para se proteger e dar condições para que o filho cuide da própria segurança.
o lugar mais seguro para o navio ficar é no porto. Mas essa não é a finalidade para o qual foi construído. Para um navio bem construído, o mundo é pequeno.
Os pais são um porto seguro para os filhos até que eles se tornem independentes. Embora possam pensar que o lugar mais seguro para os filhos é junto deles, estes devem ser preparados para navegarem mar adentro ,enfrentando bom e mau tempo para atingir seus objetivos . O filho deve ser educado e preparado para ser s3eu próprio porto seguro. Assim, o mundo também será pequeno para ele ,porque mais amplos serão seus horizontes.
Nem sempre os navios vão para os lugares que os fabricantes imaginam. Ninguém pode garantir qual o caminho que o filho vai seguir, mas ,seja para onde for, deve levar dentro dele valores como ética ,humildade, honestidade, disciplina e gratidão, dispondo-se a aprender sempre e a transmitir o que puder com vistas a estabelecer relacionamentos integrais com todas as pessoas , independente de sua origem, cor, credo e condições sócio-econômicas e culturais.
O filho nasceu dos pais, mas é um cidadão do mundo.
Texto adaptado do livro “Quem ama educa”, Içami Tiba

02 julho 2012

Refletindo sobre o Bullying.wmv

“Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito”.
 Chico Xavier