21 dezembro 2011

50 anos de Lei de Diretrizes e Bases da Educação do Brasil (LDB)

Criada há 50 anos, a LDB é referência na legislação educacional, mas temas como a inclusão na sala de aula ainda geram dúvidas

No dia 20 de dezembro de 2011, a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação do Brasil (LDB), a famosa lei 4024, completará 50 anos. Apesar de a maioria dos artigos ter sofrido alterações e não estar mais em vigor, alguns ainda resistem ao tempo. Contudo, mesmo os trechos já substituídos são importantes para vislumbrar como as mudanças ocorrem ou, ainda, o quão difícil é modificar o ensino em um país.
No que tange à inclusão, as nomenclaturas sobre o público-alvo passaram por grandes transformações. Se na primeira LDB, em 1961, falava-se da Educação de excepcionais, na Constituição Federal de 1988 eles eram citados como portadores de deficiência. Já na LDB de 1996, foram denominados educandos portadores de necessidades especiais e na Resolução 02 /2011, do Conselho Nacional de Educação (CNE), apenas educandos com necessidades educacionais especiais. 
É importante notar que a busca por uma forma mais adequada de nomear esses estudantes também expressa uma disputa profunda e fundamental acerca das concepções que devem vigorar no atendimento a essas pessoas. No caso, os diversos nomes fornecem as pistas sobre quem são e quais tratamentos educacionais merecem ter. 
O fato é que, por mais que se busquem maneiras apropriadas de caracterizar esse público, na verdade, serão apenas tentativas. Isso porque cada indivíduo tem meios diversos de manifestar as suas necessidades e pode se adaptar e viver com elas de modo distinto. 
Não há dúvida também de que, para além do muito que temos em comum, a busca do respeito à individualidade de cada aluno vale tanto para a Educação inclusiva quanto para o ensino regular em geral. Ou seja, toda pessoa é especial, única, tem facilidades em algumas coisas e dificuldades em outras, cabendo à escola explorar o potencial de cada um. Assim, afirma-se, sem restrição, o direito à Educação para todos. 
Assegurar essa garantia, contudo, tem se mostrado uma tarefa complexa. Assuntos que supostamente poderiam ser unânimes têm causado controvérsias. Um deles, por exemplo, trata da política que deliberou que "o atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade da Educação Básica". Embora respaldada por órgãos como o CNE, há quem argumente que a falta de infraestrutura, de professores especializados, de materiais e métodos específicos pode prejudicar o trabalho com esses estudantes. Isso é tão certo quanto o fato de que não se pode justificar a exclusão na espera de condições ideais. 
A inclusão não é uma invenção brasileira. Ela está apoiada em acordos internacionais, como a Declaração de Salamanca. Há exatos 50 anos, a LDB já afirmava que os ditos excepcionais deveriam estar inseridos no "sistema geral de Educação, a fim de integrá-los na comunidade" (Art.88). Vamos aprender, portanto, a lidar com as diferenças vivenciando-as, e não as escondendo em outras salas ou escolas. Todos, inclusive os ditos normais, têm o direito de conviver com os diferentes, sendo dever dos sistemas de ensino proporcionar condições dignas indistintamente.

20 dezembro 2011


Feliz Natal para todos vocês! Lembrem-se: Natal é tempo de perdão,amor, sorrisos, alegria e família reunida. Não troque valores como esses, por nada no mundo. Muita paz, saúde e que Deus ilumine todos nós!

06 dezembro 2011

11 respostas para as questões mais comuns sobre recuperação

1 Como verificar o que de fato os alunos ainda não aprenderam?

Diagnóstico inicial, provas, observações de atividades realizadas em sala de aula, exercícios de sondagem, situações-problema, trabalhos em grupo, tarefas de casa - em conjunto, esses e outros instrumentos de avaliação ajudam a enxergar os diferentes saberes de cada um. Olhar apenas a nota das provas é absolutamente insuficiente para averiguar o que foi aprendido. Ainda mais quando sabemos que esse tipo de avaliação nem sempre é preparado de uma forma que permita checar se cada conteúdo trabalhado foi de fato aprendido. "Avaliação bem feita e válida é aquela que está relacionada aos objetivos de ensino e traz perguntas que abordam tudo o que foi ensinado. Ela permite que o aluno descreva o que aprendeu ou deixou de aprender", afirma Luckesi. "Sem ter clareza sobre as dificuldades de cada um, o professor pensa que terá de trabalhar com muito mais conteúdos do que o necessário e acaba desistindo da recuperação."

2 Como analisar os resultados das estratégias de avaliação?

O QUE FOI APRENDIDO Um bom diagnóstico das aprendizagens mostra o que a criança já sabe e o que falta aprender. Você vai ver que, dentro de um conteúdo, as dúvidas não são tão diferentes.
Em relação especificamente às provas, uma boa dica é ler de uma vez a resposta de todos a uma mesma questão. É importante fazer anotações sobre as dificuldades encontradas: quem errou, por quê, como, as ideias apresentadas sobre o assunto, quais os equívocos mais comuns etc. Tabular esses dados ajuda a definir em que investir mais força, o que retomar coletivamente e o que trabalhar em pequenos grupos (leia mais no quadro abaixo). Ao analisar cadernos, portfólios e trabalhos de casa, você tem um retrato dos diferentes momentos de avanço da turma - o que é fundamental para enxergar exatamente onde está a dificuldade de cada um em compreender o conteúdo e para eleger as estratégias que ajudarão todos a superar os problemas.

Nas situações do dia a dia na sala de aula e nas tarefas de casa, é possível checar se problemas detectados no desempenho em provas se confirmam. "É comum as crianças não saberem utilizar nos testes o conhecimento que têm", ressalta Rosa Maria Antunes de Barros, coordenadora pedagógica da Escola Castanheiras, em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, e autora de um estudo sobre grupos de apoio em escolas. Se numa atividade um aluno soube fazer algo e nas outras não, é indicativo de que ele domina parte do conteúdo, mas não está seguro disso. É imprescindível falar com ele, escutar quais são suas hipóteses, verificar até onde chegou e quanto avançou desde a última atividade. Diagnóstico

3 Concluí que meus alunos têm dificuldades diferentes. Como lido com isso?

"Fazer agrupamentos é o grande pulo do gato para recuperar as aprendizagens de todos", acredita Rosa Maria. Tendo um diagnóstico bem feito, que aponte exatamente os problemas de cada um em relação aos conteúdos trabalhados em sala até o momento, é possível dividir a classe. Um grupo será constituído pelos que não apresentam problemas e precisam continuar avançando. Os demais devem ser divididos em no máximo três agrupamentos, com dificuldades comuns entre os integrantes. Afinal, em determinado tema abordado em aula, não há tantas coisas diferentes que possam gerar dúvidas entre a garotada. Porém, se você detectou que um problema de aprendizagem é comum a grande parte da turma, cabe uma reflexão: será que a metodologia e a estratégia utilizadas foram coerentes com o objetivo pedagógico? Em seguida, retome o conteúdo com urgência e sobre novas bases. Lembre-se de que avaliar também é checar a qualidade e a eficácia do próprio trabalho.

4 Quais os critérios mais indicados para formar grupos em sala de aula?

São duas as variáveis que determinam os agrupamentos: as necessidades de aprendizagem e o objetivo da própria atividade. Além disso, é importante considerar as características pessoais e os vínculos afetivos da turma. Dependendo da tarefa, a garotada fica livre para escolher os parceiros. "Em qualquer dessas situações, é importante deixar claro para todos no que se baseou a organização e os seus objetivos com ela. Eles têm de estar seguros e saber o que é esperado deles", ressalta Maria Celina Melchior.

5 De que forma posso organizar o trabalho dentro dos agrupamentos?

Em cada um deles, o estudo pode se dar em subgrupos, duplas ou individualmente, de acordo com as necessidades de aprendizagem e os objetivos de ensino. Em agrupamentos maiores, são ricas as discussões de estratégias para resolver uma questão ou a reflexão sobre o tema estudado. Nas duplas, é válido colocar alguém que tenha maior dificuldade para realizar uma atividade com um colega que entendeu melhor. As dúvidas do primeiro podem ser fundamentais para que o outro avance no conteúdo. Além disso, quem está enfrentando problemas aprende com a ajuda do colega. "Isso, no entanto, não deve ocorrer sempre. É preciso lembrar que quem sabe também precisa continuar aprendendo", explica Maria Celina. Já as atividades individuais ajudam o aluno a se sentir seguro sobre as aprendizagens, já que tem de colocar em jogo todo o conhecimento adquirido. Não esqueça: na maior parte do tempo, todos estarão juntos e vão seguir aprendendo ou revendo os mesmos conteúdos.

6 Como dar conta das diferentes demandas dos grupos sendo uma pessoa só?

O segredo é planejar em detalhes cada aula de recuperação, prevendo tarefas para todas as equipes (leia mais no quadro abaixo). O ideal é propor sequências didáticas bem ajustadas às necessidades de aprendizagem de cada uma delas. Na hora de determinar o que fazer e quando, considere os critérios didáticos a seguir:

Atividades Trabalhar com foco nas necessidades dos alunos não significa a toda aula propor algo diferente para cada um. É claro que no reforço não adianta repetir o que já foi realizado pela turma, mas propondo diferentes atividades você contempla mais alunos. Para os que já compreenderam a matéria, apresente tarefas com complexidade um pouco maior. À medida que aqueles que estão com dificuldades caminham, é possível propor a eles o que os avançados fizeram nas aulas anteriores. Construa um banco de atividades, se possível, com colegas da escola. Guarde os arquivos de propostas que surtiram bom efeito em aula para sempre adaptá-las e melhorá-las.

Recursos Invista em diversos materiais (vídeos, músicas, revistas, jornais, sites, jogos, mapas, atlas etc.) e estratégias (aulas expositivas, visitas a locais históricos etc.) como ferramentas de ensino. Mesmo em tarefas coletivas, é possível escolher recursos diferentes para cada grupo, sempre pensando no que melhor se encaixa em seu objetivo e nas necessidades de cada um.

Tempo Quem acompanha a turma de perto identifica os que precisam de um período maior para entender um conteúdo e já considera isso no planejamento. Às vezes, a criança tem de ficar mais tempo num mesmo ponto e contar com uma atenção redobrada, enquanto o restante realiza mais de uma atividade. O segredo é destacar essa flexibilização de tempo no planejamento e garantir que nas aulas coletivas ela siga avançando.

Planejamento da recuperação


7 Como retomar conteúdos não aprendidos sem deixar de cumprir o programa?

TRABALHO FOCADO Atividades em grupo permitem que os saberes dos alunos se completem. A informação trazida por um colega muitas vezes é o que falta para acompreensão do conceito.
Distribuindo algumas aulas de reforço ao longo da semana de forma que você possa propor desafios para os que não têm dificuldades e também atividades para a turma completa. Reserve cerca de uma hora por dia ou um período de sua carga horária para dar atenção aos agrupamentos. Determinar os objetivos e as metas para cada um deles é fundamental para não desperdiçar tempo. No restante do seu horário, siga com todos os alunos o programa normal.

8 Como ajudar cada um de acordo com suas necessidades de aprendizagem?

PRONTO PARA AVANÇAR Quando o seu trabalho é baseado na avaliação constante e na intervenção imediata nos problemas, o aluno consegue superar as dificuldades e aprender.
Uma alternativa é reorganizar a sala, colocando os mais adiantados no fundo, os que estão com dúvidas pontuais no centro e os que apresentam mais problemas próximo a você. Assim, é possível passar entre as carteiras, observar todos atentamente e intervir com afinco no trabalho dos que mais precisam. Verifique como eles fizeram a atividade, peça explicações sobre a resolução, proponha a discussão entre pares, mostre o que precisam rever etc. "Dessa forma, assim que as dúvidas aparecem, elas são sanadas. Uma pequena intervenção, em certos momentos, é essencial para a compreensão do conteúdo", recomenda Maria Celina.

9 Mandar tarefa de casa como reforço é uma boa estratégia?

Como atividade única e isolada, não. Mas, como complemento do trabalho realizado em classe, sim, funciona e muito bem. Nesse caso, a ideia é sistematizar um conhecimento adquirido. "É preciso selecionar desafios que o aluno tenha autonomia para enfrentar. Ele tem de ter visto o conteúdo em sala, tirado todas as dúvidas e feito exercícios similares com o apoio do professor. A tarefa será apenas para sistematizar ou refletir sobre o que aprendeu", explica Rosa Maria. De nada adianta preparar atividades para fazer em casa sem orientação. Dificilmente, ele sozinho conseguirá avançar.

10 Qual o papel do titular da turma quando o reforço é no contraturno?

Em escolas que oferecem horários especiais para a recuperação, o papel de quem está diariamente com a turma é fornecer as informações possíveis ao colega que ficará responsável pelas aulas extras, providenciar as atividades que serão propostas e acompanhar o avanço da garotada. Afinal, é ele quem conhece as crianças e sabe quais conteúdos elas precisam rever, as estratégias de ensino já usadas e que se mostraram insuficientes. "Esse tipo de organização não muda em nada a função do regente de sala", ressalta Maria Celina. Há apenas uma exceção a essa regra: crianças não alfabéticas que já estão em séries avançadas do Ensino Fundamental demandam uma ajuda mais efetiva por parte do educador de reforço. Além de essa não ser a área do especialista, a tarefa exige mais tempo e dedicação do que ele tem disponível. Quando essa situação se apresenta, cabe aos gestores da escola ou da rede encaminhar o caso.

11 Como saber se a recuperação funcionou e todos aprenderam?

Com novas avaliações e análises dos resultados (leia mais no quadro abaixo). "É preciso acompanhar o avanço de cada um de perto e registrar todos os passos", recomenda Luckesi. Analise se os estudantes superaram obstáculos e sanaram as dúvidas, se participam das discussões com bons argumentos e se têm segurança e destreza para realizar os exercícios. Para se certificar das aprendizagens, você pode apresentar questões semelhantes às das avaliações anteriores e pedir que eles resolvam individualmente. Retome o diagnóstico inicial e as anotações feitas antes da recuperação e compare o desempenho de todos. Aqueles que superaram as dificuldades devem ser transferidos para o grupo dos que precisam de novos desafios. Com aqueles que ainda não superaram todos os problemas detectados, o trabalho continua, assim como a avaliação da aprendizagem de novos conteúdos trabalhados, que é contínua.  Novo diagnóstico

Publicado em NOVA ESCOLA

05 dezembro 2011

CRÔNICA

Fim de ano letivo. Avaliação


Acreditava-se, em época anteriores, que o educando poderia deixar a condição de ser humano único para tornar-se um ser “aprendente”; raramente eram consideradas as diferenças existenciais e acreditava-se na possibilidade de todos apresentarem o mesmo desempenho; num processo de nivelamento em que o professor ensinava os alunos e depois cobrava, independentemente das condições biológicas e ambientais das quais estava inserido.

Há algum tempo, a literatura vem falando do professor e das características que o tornam importante na vida e na memória de seus alunos. Para isso, é preciso que o professor conheça o educando, o que ele já sabe e sente para sua própria busca. É preciso entender as diferenças individuais, como a personalidade, o grau de interesse pelo estudo, o amadurecimento emocional, entre outros. Essas diferenças devem ser consideradas em sua totalidade, pois cada um possui a sua história, sendo, portanto, fruto dela.

As características que se tornam marcantes nos professores são a profunda inter-relação entre aspectos profissionais e pessoais, entre as quais podemos destacar aqueles que “amam o que fazem”, que “valorizam o aluno”, que “sabem explicar muito bem a matéria”, que “motivam as aulas”, que “são seres humanos ímpares”.

É aquele professor que geralmente alia características positivas do domínio afetivo às do domínio cognitivo. Ele estimula a independência dos alunos, é cordial e amistoso em classe, cria condições para uma visão crítica da sociedade e da profissão, estimula a participação, valorizando o diálogo, organiza o ensino sem se considerar o “dono do saber”. Enfim, é autêntico e verdadeiro.

É aquele mestre que cujas palavras repercutem positivamente no aluno, inspirando a inteligência, levando a enfrentar seus desafios e não apenas a ter cultura informativa. “A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”(Einstein).

Portanto, é necessário que a clássica maneira de avaliar seja um momento de reflexão. A avaliação do ser humano não poderá apenas se ater ao que ele é capaz de reproduzir, mas considerar ainda sua capacidade de criar, construir e transformar. Assim sendo, a avaliação deve ser um meio de promoção da melhoria do ser, auxiliando-o na busca de seu projeto de vida. A formação é contínua, porque tanto os seres quanto os saberes estão em transformação.
Autor desconhecido

01 dezembro 2011

Uma carta de George Carlin

O paradoxo do nosso tempo é termos edifícios mais altos e temperamentos mais reduzidos, estradas mais largas e pontos de vistas mais estreitos.


Gastamos mais, mas temos menos, 
Compramos mais, mas desfrutamos menos. Temos casas maiores e famílias menores, mais conforto e menos tempo.

 Temos mais graduações acadêmicas, mas menos sentimentos comuns, maior conhecimento, mas menor capacidade de julgamento, mais peritos, mas mais problemas, melhor medicina, mas menor bem-estar.


Bebemos demasiado, fumamos demasiado, desperdiçamos demasiado, rimos muito pouco, movemo-nos muito rápido, nos irritamos demasiado, mantemo-nos muito tempo acordados, amanhecemos cansados.

Lemos muito pouco, vemos televisão demais e rezamos raramente. 

Multiplicamos o nosso patrimônio, mas reduzimos os nossos valores, Falamos demasiado, amamos demasiado pouco e odiamos muito frequentemente.

Aprendemos a ganhar a vida, mas não a vivê-la

. Adicionamos anos às nossas vidas, não vida aos nossos anos. 

Conseguimos ir à lua e voltar, mas temos dificuldade em cruzar a rua para conhecer um novo vizinho. 

Conquistamos o espaço exterior, mas não o interior.

Temos feito grandes coisas, mas nem por isso melhores.

 Limpamos o ar, mas contaminamos a nossa alma. Conquistamos o átomo, mas não os nossos preconceitos.

 Escrevemos mais, mas aprendemos menos.
Planejamos mais, mas desfrutamos menos.

Aprendemos a apressar-nos, mas não a esperar.

 Produzimos computadores que podem processar maior informação e difundi-la, mas nos comunicamos cada vez menos e menos.


Estamos no tempo das comidas rápidas e digestões lentas, de homens de grande estatura e de pequeno caráter, de enormes ganhos econômicos e relações humanas superficiais.


Hoje em dia há casas mais luxuosas, porém mais lares desfeitos.

São tempo de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moral descartável, encontros de uma noite, corpos obesos e pílulas que fazem de tudo, desde alegrar e acalmar, até matar.
São tempos em que há muito na mostra e muito pouco no armazém. Tempos em que a tecnologia pode fazer-te chegar esta mensagem, e em que tu podes optar por partilhar estas reflexões ou simplesmente excluí-las.

Lembra-te de passar algum tempo com os teus entes queridos, porque eles não estarão aqui para sempre. 

Lembra-te de ser amável com quem agora te admira, porque essa pessoa crescerá muito rapidamente e se afastará de ti.

Lembra-te de abraçar quem está perto de ti, porque esse é o único tesouro que podes dar com o coração, sem que te custe nem um centavo.

Lembra-te de dizer “te Amo” ao teu companheiro e aos teus seres queridos, mas sobretudo, di-lo com sinceridade.

Um beijo e um abraço podem curar uma ferida, quando se dão com toda a alma. Dedica tempo para amar e para conversar, e partilha as tuas idéias mais apreciadas. E nunca esqueças:

“A vida não se mede pelo número de vezes que respiramos, mas pelos extraordinários momentos que passamos juntos”